30/11/2016

Nobody Sees: Capitulo 2 - Vacilou, America!

Notas do Autor


— Oi amores, tudo joia?

♡ Não esqueçam de FAVORITAR.
♡ Personagens com personalidades fortes.
♡ Boa leitura!

Capítulo 2 - Vacilou, America!


Fanfic / Fanfiction Nobody Sees - Capítulo 2 - Vacilou, America!

Skylar Mayer Point Of View

Festa do Bieber.

O resto da festa eu não vi mais o Bieber — fiquei até decepcionada — eu estava no bar tomando um energético, sozinha. Até que um cara mais ou menos do meu tamanho, cabelo cor de mel, com um sorriso maravilhoso começou a conversar comigo.

— Então, Christian, eu não costumo mais a frequentar esse tipo de lugar – falei e ele estava atento em meu corpo. Homens...Acho que estava impaciente para a hora que transaríamos, mas ele vai ficar na espera, porque eu não vou e nem quero.

— Por quê? Tem coisa melhor que isso? – disse ele abrindo os braços e sorriu.

—  Uma hora a graça acaba, ou uma tragédia acontece.

Me lembrei de tudo que aconteceu comigo.

— Então por que está aqui?

— Por que minha prima me obrigou a vir – falei e rimos

A conversa estava boa, e ele me levou no papo, pois quando me dei conta já estávamos nos beijando loucamente em um canto qualquer dali. Ele era gentil, eu gostava disso.

Meu instinto da loucura estava começando a apitar e eu estava me segurando para não me deixar levar, mas ele era tão foda no que fazia, além que era um gato.

— Até que enfim que te achei, porra – senti meu corpo ser puxado de Chris.

Era Ryan. O que esse cachorro queria comigo?

Percebi que Chris apenas saiu dali como se nada tivesse acontecido. Que idiota. Nem me defendeu.

— Seu idiota! O que você quer?

- É a America – disse e eu coloquei toda a minha atenção.

— Onde ela está, porra?

— Ela saiu chorando, a chave do carro dela está comigo, ela saiu a pé – disse ele e eu lhe dei um murro no ombro e ele gritou e tirou a arma e apontou pra mim.

— Abaixa essa porra antes que eu te dou nos sacos agora!

— Se você encostar em mim de novo, sua vadia – ele trincou os dentes – Eu esqueço por um segundo que você é prima da America e te mato

— A garotinha revoltada, acabou? – falei e ele ficou vermelho de ódio – Por que ela saiu?

— Ela me viu beijando outra – ele disse como se fosse a coisa mais normal do mundo.

— E você esperava que ela fizesse o que? Que ela olhasse, esperasse você acabar, pra se atracar com você de novo? — o empurrei, nervosa.

— Mais ou menos isso – ameacei ir pra cima dele, mas ele segurou meus braços – Ela já devia estar acostumada – ele disse e se meus braços não estivessem segurados eu lhe daria um murro, mas como minhas pernas estão livres, acertei em cheio suas bolas. Ryan se contorceu e antes que ele pegasse a arma eu tomei de sua mão e tirei todas as suas balas, as deixando espalhadas pelo chão.

— VAGABUNDA – Ele gritou com a mão em seu membro.

— CRETINO – falei – Eu vou atrás da America, e tomara Ryan, tomara que ela nunca mais volte para você – falei saindo.

Fui até a saída, e vi que não tinha sinal da America. Entrei novamente a procura do Ryan e o encontrei com um saquinho de gelo.

— Mas que viadagem! – exclamei.

— Viadagem você vai ver na hora que eu meter bala em você.

— Isso foi sexy – mordi meus lábios para implicá-lo e ele revirou os olhos. – Ryan, você não liga para America, deixa-a em paz.

— Não se meta nisso, é entre mim e ela – ele disse pegando as chaves da America no bolso.

— Vou atrás dela – ele falou e deixou o saquinho no balcão.

— Eu preciso ir embora também – falei e ele deu ombros.

— Estou pouco me fodendo pra você, Skylar, se eu a achar, eu trago ela pra cá – ele disse e saiu.

—  RYAN! – gritei e de longe ele mandou o dedo do meio no ar e sumiu.

Bufei alto e peguei meu celular e mandei mensagem pra louca da America. Ela me pagaria por isso.

Liguei para um mototáxi e ele disse que demoraria por causa do horário. ÓTIMO. Se é que realmente viria. Fiquei na porta da mansão, enquanto olhava pro céu e percebi que o tempo estava se fechando. Droga.

Muitas pessoas estavam indo embora, olhei no meu celular e eram exatamente 6:05 da manhã. A casa estava se esvaziando e nada de Ryan e America.

Maldita, ela vai se ver comigo! Não demorou um minuto para começar a chover.

Após isso, começou sair faxineiras até dos bueiros, a festa tinha literalmente acabado. Que ódio que eu estava sentindo, e eu ainda estava morrendo de fome. — Senti que um pouco de chuva pingava em mim. Coloquei meu celular por dentro da minha roupa e eu estava atenta pensando de que modo eu mataria America. Eu estava quase ligando para minha tia.

Eu ja estava com frio, até que ouvi uma gritaria. Me virei pra trás e vi Justin procurando algo, pelo chão. Me aproximei — pois eu sou curiosa — e ele entrou para a sala e começou a jogar todas as almofadas no chão, cadeiras, copos, tudo. Em seguida, ele olhou para a porta e me viu, me olhou estranhamente e veio caminhando até mim. Literalmente lhe dei as costas e comecei caminhar para fora, mas senti seu corpo próximo do meu. Quando olhei pro lado, lá estava ele. Com os braços cruzados me encarando.

— Posso saber o que você ainda está fazendo aqui? Se não percebeu a festa acabou.

— Olha pra minha cara e vê se eu to com expressão de felicidade por estar aqui – fiz a expressão mais merda que eu tinha.

— Então por que ainda está aqui?

— Ryan traiu America, ela saiu daqui e ele pegou o carro dela e para ir atrás dela e me deixou aqui, e até agora não voltaram – fitei o chão e abracei meus braços por causa do vento frio.

— E você vai ficar ai fora na chuva? – arqueou as sobrancelhas.

— Acho melhor que ai dentro. Se eu escorregar nesse chão é capaz de eu ficar grávida, tem porra jogada para todos os lados – fiz cara de nojo e ele riu.

— Olha, ele sabe rir! – falei irônica e ele se fechou de novo. Ele ficava sexy quando faz isso.

— Você é a garota mais sarcástica que eu já conheci.

— Então se conformou que eu sou uma garota, não uma vadia? – dei um sorriso. Ele me olhou por alguns segundos e ficou me analisando — Tira foto.

— Entra, você não pode ficar na chuva – ele disse e eu neguei com a cabeça. – Anda garota, você está com os olhos cansados, provavelmente America e Ryan estão em um motel. Ele vai trazer ela pra cá e depois você vai pra casa.

— Não sei se é uma boa...

— Olha só, eu vou entrar e você também vai – ele disse apontando para dentro da casa, com tom de mandão.

— Não vou entrar! - neguei novamente. Eu queria irrita-lo.

— Eu vou trancar as portas e você vai ficar na chuva – ele falou ameaçando.

— Eu já estava na chuva – dei um sorriso sínico e ele bufou.

Eu estava o irritando, adorava isso.

— Porra garota, ou é dentro ou é lá – ele apontou para o outro lado da rua.

— Custa me deixar a ficar aqui? – cruzei os braços e bocejei.

— As faxineiras não gostam de ninguém andando enquanto elas limpam, e os seguranças vão começar a chegar para a vistoria da casa, se você tiver aqui, quero nem pensar no que eles vão fazer.

— Para de botar pressão, você quer que eu entre pra você me levar em um quarto e fazer sabe lá Deus o que— ele comprimiu o riso — Eu durmo em pé lá na chuva – apontei para a rua.

— Quer saber? – ele disse se aproximando – Você vai entrar agora – ele disse pegando meu braço e me puxou para dentro e trancou a grande porta de madeira e eu o olhei brava, cruzei meus braços.

— Estou falando sério, Bieber, se você tentar algo, eu juro por Deus, que eu não me responsabilizo por todos seus ossos quebrados.

— Essa eu quero ver – ele disse cruzando os braços e me observando.

Acho que nessas circunstancias eu estava em vantagem, eu não me importaria de mostrar pra ele tudo que eu aprendi em seis anos de luta. Ninguém me obrigada a nada — e nao seria ele — Ele estava esperando eu fazer algo. Até que ele deu um passo pra frente, não tirando seus olhos de mim, e eu dei também. Ele pegou meu braço com força e me olhou firme. Sem eu menos esperar eu peguei seu braço dando um tranco, e em seguida, ele segurou meu outro braço, levou sua mão esquerda até minha nuca, travou meu pescoço e colou nossos lábios.

Com o braço que estava livre, eu tentava o afastar —por puro charme — socando seu peito e parecia nem fazia cócegas, é difícil realmente bater quando seus lábios estão colados no de Justin Bieber, o cara que tirou minha inocência e dobrou minha safadeza. A cada segundo que passava os socos ficavam mais fracos , quando me dei conta, eu estava o envolvendo.

— Para – murmurei entre sua grande persistência em deixar seus lábios firme nos meus. Sua mão que estava segurando meu braço, passou para minha cintura .

Hormônios era uma merda. Dei rapidamente passagem para a língua, já que eu estava beijando, que fizesse direito, pelo menos.

Ele movia minha cabeça de acordo com os lados que ele queria. Dominador, como pensei. Justin sugava meus lábios ferozmente e me apertava contra si, me deixando pegando fogo. Isso era uma merda maravilhosa. Rodeei meu braço em seu pescoço o trazendo mais para mim e ele começou a andar, junto a mim, e me jogou no sofá, sua mão foi para a minha coxa, eu me segurei para não arfar — isso seria seu passe livre—. Sua boca desceu pelo meu pescoço e ele deu uma mordida forte ali e eu cravei meus dedos em sua pele do braço, isso fez com que ele sorrisse satisfeito. Bieber voltou para meus lábios e passou sua mão na parte de dentro da minha coxa e ali foi a alerta de —pare por aqui—eu o afastei.

— Não quero sexo, mas eu aceito uma cama pra eu dormir – falei, e me sentei.

— Você começou, agora termina – disse. Encarei suas pupilas e elas estavam ditalatas.

— Não, você começou! É sério, eu não quero, só aceito uma cama para deitar, SOZINHA – enfatizei — Tem quartos de hospedes lá em cima não tem? – fui caminhando e ele veio atrás.

— Essa é a minha casa, eu ainda não te autorizei a dormir – ele falou e eu parei no degrau onde eu estava e me virei pra ele.

— Você me obrigou a entrar, então sim, você autorizou.

— Você está se achando demais, não acha? – voltou a me seguir.

— Qual dessas portas, Bieber? – perguntei com cara de sono e ele olhou no corredor.

— Todos de hospedes devem porra até no teto, mas você que sabe...É só escolher – ele disse com um sorriso maldoso no rosto.

— Vai se foder – falei o encarando e ele ficou sério, especificamente, bravo.

— Nunca me mande se foder – falou apontando o dedo na minha cara, então eu o mordi – VAGABUNDA – ele disse colocando o dedo na boca para aliviar a dor.

— Olha como fala! – repreendi sua fala e bocejei novamente, abri a porta do meu lado e avistei uma cama bagunçada e uma poltrona. 

Vamos de poltrona, me deitei nela.

— Bieber, me deixa dormir – falei com voz de pirraça, quando ele entrou no comodo. 

Não sei ao certo o motivo que ele ficou parado me olhando, mas eu sei que eu fechei os olhos e fui dormir.

— Acorda – senti meu corpo ser balançado, acertei um tapa em quem estava ali – ACORDA CARALHO!

— Eu vou matar quem for – falei rouca e com a visão embaçada.

— É mais fácil eu te matar, anda vadia adormecida, a America acabou de chegar e está com medo de subir – disse, Bieber.

Dei um pulo e meus nervos se esquentaram – Eu vou matar aquela vagabunda.

Desci as escadas com certa pressa, pelo menos um tapão na cara da America eu ia dar. Justin veio como foguete atrás de mim, acho que ele se assustou com a velocidade que eu passei pelo corredor.

— Onde ela está? —  gritei. 

Cheguei na sala e a avistei. Minha mão até coçou.

— Calma, Skylar! – ela disse encorada na porta, me olhando com medo.

— Só me acalmo depois de acabar com a sua raça — esbravejei indo para cima dela, mas me senti sendo impedida por alguém.  

Percebi que era o Bieber só depois que eu já tinha o quedado no chão e suas costas estavam pregadas lá.

— PORRA – ele gritou e eu peguei America pelos cabelos, Ryan tentou chegar perto e eu metralhei com o olhar, ele apenas levantou os braços se rendendo e se afastou.

— Eu vou picar você, America – falei e lhe dei um tapa na cara.

Senti meu corpo ser puxado para longe novamente, mas dessa vez de uma forma bem mais firme, Justin não deixaria eu acabar com ela, como eu queria.

— Eu mereci o tapa, agora a gente pode ir embora? – ela disse triste, me arrependi no mesmo instante.

— Se seu chifre conseguir passar por aquela imensa porta, nós vamos – falei, e Justin riu.

- Você é ridícula, Skylar – ela disse negando com a cabeça.

— Não foi eu que sai dando piti no meio da madrugada pela rua, com o tanto de drogados que estava nessa casa! Me deixou sozinha por causa que finalmente descobriu que é chifruda — gritei. Ela começou a chorar.

— Chega, Skylar! – Ryan disse sério.

— FICA NA SUA, OTÁRIO! - gritei — ISSO TUDO É CULPA SUA!

— Deixa Ryan, é legal ver mulheres discutindo – disse, Bieber. 

Idiota.

— Desculpa pelo que eu fiz, foi ruim, eu sei – ela disse cabisbaixa.

— Foi péssimo – rebati.

Sem olhar para trás, comecei a caminhar para a porta, eu precisava ir embora, já estava cheia de tudo isso. Senti passos vindo atrás de mim e America destravou o carro. Fui ao banco de trás e fomos em silêncio. Quando chegar, eu desci do carro a deixando para trás e abri a porta da frente e a Tia Paula veio correndo para nos ver.

— O que aconteceu? Por que chegaram a essa hora? 

— Pergunta para a idiota da America – respondi, subindo as escadas.

Eu fui direto para o banheiro, eu estava com cheiro de bebida, suada e suja. Meu banho foi muito demorado,  eu esperava não ter que ver America quando eu saísse do chuveiro. Lavei meus cabelos, que hoje estavam mais dourados do que nunca. Assim que cheguei ao quarto, America estava chorando com as almofadas entre as pernas, aquilo foi de partir meu coração. Mas fingi que não me comovi e fui até o armário e peguei minhas roupas e vesti ali mesmo.

— Me desculpa –  disse, por fim.

— Eu que tenho que te pedir – ela disse fungando e eu a abracei.

— Você é muito louca e nós duas estamos erradas – beijei seu rosto.

— O Ryan é um idiota – ela disse chorando mais ainda.

— E onde ficou com ele esse tempo todo?

—Transando.

— E por que fez isso depois de tudo? 

— Porque eu sei que ele gosta de mim, ele só não aguenta ficar com uma só – ela limpou suas lágrimas 

Mas ela era mais burrar do que eu imaginava.

— Quando eu falei pra ele que eu não queria mais namorar com ele, o Ryan ficou irado, começou a querer me beijar e falar que eu não podia fazer isso com ele. — deu uma pausa — mas eu não estou aguentando mais ele fazendo essas coisas, sempre você tentava me avisar e eu ignorava.

— Eu vou falar com ele – falei e ela me olhou assustada.

— Não, deixa que eu resolvo isso... – ela disse quase em suplica.

— Mas... – ela me cortou

— Mas nada – ela disse firme e eu suspirei. 

Eu estava doida para descer a porrada naquele loiro safado.

— Justin me beijou – mudei de assunto.

— O que? - ela se animou.

— Sim, ai tava ficando com o clima bem quente, então eu parei e fui dormir.

— E o que achou? – ela perguntou dando um leve sorriso.

— Ah, ele beija bem – fiz pouco caso, mentindo, e ela me deu um empurrão com o ombro.

— Para Skylar, fala logo de uma vez!

— Ele beija muito bem – falei mordendo meus lábios e ela gargalhou – Ele tem uma pegada do cacete, é gostoso demais, mas é um filha da puta, não posso envolver mais que isso.

— Quer um conselho? – afirmei com a cabeça - Não se envolva com um filha da puta, ao menos que ele pare de ser filha da puta por você.

— Não fica assim – a abracei novamente

— Foi horrível — lamentou.

 – Ryan vai perceber o quanto você é boa pra ele e vai virar homem, nem que seja na marra, ou você larga ele de uma vez por todas e fecha esse ciclo da sua vida. Mas antes eu vou dar nele a porrada que estou sonhando a meses.

— Por isso que eu te amo – rimos.

— Que bom que se acertaram, a America me contou o que aconteceu – ela sorriu – Não precisa se preocupar, eu não vou contar pra sua mãe, Sky... – sorri agradecida.

— Obrigada, tia – ela sorriu e veio beijando minha testa e depois a de Mare.

— Vou preparar um lanche para vocês, e tratem de dormirem – ela disse e saiu do quarto.

O celular de America começou a tocar , era o Ryan. Ela ia atender, mas eu impedi.

— Sabe por que ele pisa em você? – eu coloquei seu celular debaixo da minha bunda – Por que você é fácil demais, é só ele te ligar, falar abobrinha que você volta pra ele, se valoriza Mare! Deixa ele rastejar. Ontem Justin tinha todos os motivos para me matar. Mas ele sentiu foi tesão pelo jeito que eu tratei ele.

— Queria ser como você – ela suspirou – Você tem todos que você quer, você deixa qualquer um doido, Skylar.

— Você também pode ter, mas tem que agir do jeito certo. Esse tipo de cara, pisa em mulher sem dó alguma, então quem não quer pisada, pisa neles.

—Eu posso tentar fazer isso – ela disse se livrando daquela cara de choro e tristeza e sorriu.

— Você tem me sorte de me ter – me gabei.

— Por onde vamos começar? – perguntou.

— Deixando Ryan com ciúmes – falei e ela fechou a expressão.

— Mas para isso eu teria que estar no mesmo lugar que ele. E o ambiente que ele frequenta, você sabe qual é. E outra, se ele vai estar, Justin vai estar, o resto dos meninos vão estar, e as vadias também estarão. Ele vai ficar com outra, para descontar.

— Quando é a próxima festa?

— Eles dão festa sempre. Mas você disse que não iriamos mais nessas festas...

— Agora temos um motivo.

— Do que você está falando? – questionou.

— A gente vai voltar á ir, até resolvermos isso. Ainda tem nossas identidades falsas?


Notas Finais


— Comentem o que vocês acharam
— Recomendam a fanfic para quem vocês conhecem.
— Beijo!

29/11/2016

Nobody Sees: Capitulo 1 - The Party!

— Olá, leitor, deixe me explicar sua jornada nessa fanfic.

♡ Essa fanfic foi escrita em 2016/2017, mas eu decidi reescrever tudo, pois além dos erros ortográficos, havia bastante incoerência na história, porque obviamente eu era imatura. Portanto, decidi reescrever os capítulos antigos, e mudar a história a partir do capitulo 25. Tenho certeza que vão preferir da forma nova. Eu não suporto agressão na mulher, e a personagem Skylar era saco de pancada, não fazia sentido nenhum. Então, espero que entendam.

A V I S O S:

♡ Fanfic +18 e criminal — então já sabem o que esperar. Se querem fanfics de romances fofas, tem outras duas fanfics LINDAS aqui no meu perfil: Cupido e Escolha Perfeita — podem confiar que vão derreter.

♡ Essa fanfic contém violência, crime e palavras de baixo calão, portanto, se não gosta, não leia.

♡ As personagens principais, Skylar e América tem 17 anos e estão no último ano escolar, têm um passado obscuro e imaturo, portanto ENTENDAM as decisões delas de acordo com o contexto, pois a maturidade vai acontecer ao longo da estória.

♡ É uma ficção, não quer dizer que eu compactuo com as atitudes e pensamentos dos personagens.

♡ Por favor, não esqueçam de FAVORITAR e COMENTAR os capítulos lidos — porque dá um trabalhão da porra, editar e escrever uma história bem feita.

♡ Boa leitura!


Fanfic / Fanfiction Nobody Sees - Capítulo 1 - A maldita festa!

Skylar Mayer  Point of view

Atlanta, Geórgia.

Eu estava sentada em minha mesa com a cabeça baixa, até ouvir a voz de America no pé do meu ouvido, ela falou baixo para ter certeza que ninguém escutaria.

— Skylar você não me respondeu até agora – revirei os olhos — Vai comigo nessa porra de festa – insistiu.

— America – respirei fundo – Quantas vezes vou ter que dizer não? – eu já estava cansada dela ficar me pedindo isso.

— Milhões de vezes – ela persistiu – Por que não vou parar até você falar que vai comigo.

Que porra de prima eu fui arrumar

– Quando Ryan for conversar com os amigos dele, eu vou ficar sozinha? — se vitimizou.

— America, você sabe que eu não frequento mais esse tipo de festa, eu quase... – ela me interrompeu.

— Morreu da última vez, eu sei – bufou – Mas você não pode fugir das coisas para sempre. Se você está limpa de drogas, bebidas, você vai ficar bem.

— Não sei, Mare – falei deitando minha cabeça na mesa novamente. Senti meu cabelo ser puxado novamente – VADIA – gritei com a dor, e o professor me olhou repreendendo.

— Desculpa – sorri sem graça e ele apenas voltou sua atenção ao que estava fazendo.

— Vai comigo, por favor, como você está ficando na minha casa, seus pais não vão saber – persistiu.

— Mas quando eles chegarem e eles descobrirem, eles vão me matar.

— Minha mãe sabe que vamos a uma festa, ela não vai falar com a sua mãe. Não vamos voltar muito tarde.

— America...

— Por favor. Quero ver o Ryan.

— Eu vou, se você prometer não falar a palavra “festa” até hoje a noite – falei e senti meu rosto ficar melado por causa do beijo que ela me deu.

— Por isso eu amo você — disse. — Além do mais, que você vai ver o homem que te deixa toda molhada – ela disse gargalhando e eu me mantive séria.

— Olha para minha cara e vê se eu achei graça.

— Não mente pra mim, Skylar. Aquela vez que estávamos na boate do Patrick, você ficou com raiva porque foi embora sem dar pro Bieber.

— Eu estava bêbada! E eu nunca nem conversei com ele.

— Mas hoje você vai conhecer, e vai ver que merda de pessoa ele é – rimos.

— Vai se foder, America – emendei e o sinal tocou em seguida, peguei minha bolsa e sai da sala, ela veio logo atrás.

O corredor estava cheio de gente, e eu só fingia que ouvia America, mas na realidade não estava prestando atenção em nada que ela falava. 

Eu recebia olhares invejosos por todos os lados, como eu odiava aquelas garotas que me olhavam com superioridade! Mas nenhuma mexia comigo —por que eu fazia Jiu jitsu — e elas se cagam quando eu ameaço bater naqueles rostinhos, mas eu não faria isso, seria perda de tempo.

America foi para o corredor do armário dela e eu fui para o meu, digitei minha senha e o abri pegando os materiais que eu precisaria para a próxima aula. Antes de sair, eu senti um cheiro forte e maravilhoso do meu lado.

— Não cansa de mim? – perguntei me virando para Pedro que se encontrava com aquele sorriso sapeco na minha frente.

— Vim ver como você está – ele disse beijando meu rosto.

— Ai que lindo esse melhor amigo protetor – brinquei.

— O que vai fazer depois da aula? – perguntou e segurou meus materiais para me amarrar o cadarço do meu tênis.

— Vou a uma festa com a America – ele arregalou os olhos – E não, eu não vou fazer merda, eu vou me comportar e voltar para casa sã, prometo – falei sorrindo e pegando meus materiais. – E você? – fechei a porta do armário e começamos a caminhar.

— Eu vou transar com umas gatinhas hoje – eu fiz cara de nojo.

— Você é nojento, Pedro – Cadê o romantismo? 

—  Ta aqui ó – ele pegou em seu pau e eu revirei os olhos saindo dali rindo.

— Até mais, idiota – seguiu seu caminho.

As aulas de hoje foram inúteis como sempre, eu já disse que odeio escola? Eu gosto das pessoas, mas estudar não é comigo. Isso não é vida pra ninguém. America e eu matamos umas duas horas de aula no banheiro do segundo andar e quando bateu o sinal, nós fomos embora. Cada uma em seu carro e nos encontramos na porta da casa dela.

— Boa tarde, tia Paula – falei beijando seu rosto e America fez o mesmo. 

Ela estava preparando algo para gente comer, aquele cheiro maravilhoso entrou em minhas narinas e eu fiquei paralisada de tanta fome. Quando nos servimos eu devorei como um cachorro faminto e Mare me olhava estranho.

— Não come a quantos anos, Sky? – perguntou e eu mostrei meu dedo do meio pra ela.

— Deixa a menina comer em paz – a mãe dela lhe deu um tapa na cabeça que me fez rir.

— Eu vou treinar – falei quando eu acabei de comer

Eu subi, tomei um banho, coloquei meu kimono e America estava arrumada na sala, quando cheguei lá, ela iria assistir o treino hoje?

— Vai ir hoje? – perguntei pegando as chaves do meu carro.

— Sim, para garanti que você não vai se atrasar para irmos a festa.

O treino começou.

— Sensei ni – Marcel faixa roxa gritou e todos ficaram na formação de frente para o Sensei Leo. – Rei!

— Onegai shimasu – fizemos a reverencia e ele se reverenciou diante de nós e entrou no tatame.

— Shomen ni – Sensei gritou de frente para o quadro do mestre e ficamos em posição. – REI!

— Arigatou Gozaimashita – Respondemos em um coro e demos inicio ao treino.

Hoje o treino estava pesado, teve muitas técnicas e America olhava tudo aquilo em um tédio sem fim —ninguém mandou vir — Eu sorria para ela que batia as mãos no pulso indicando as horas, eu apenas revirava os olhos e voltava a lutar. 

— Skylar, pro centro – ele apontou e vi meus amigos sorrirem, America se levantou e já pegou o celular para registrar. – Você passou por muitos momentos que eu tive que te bater muito aqui dentro pra você aprender, me deu trabalho como uma filha desobediente, mas eu nunca vi uma lutadora se dedicar tanto a uma arte igual você faz -  meu rosto doía de tanto que eu sorria – Você mudou de vida e por isso te chamei ao centro – ele disse pegando o esparadrapo e colocando um grau na minha faixa, logo mais um. 

EU NÃO ESTAVA ACREDITANDO  

– Você merece – ele disse e eu o abracei e todos aplaudiram.

O treino acabou e fomos embora. America estava feliz por mim, as fotos ficaram maravilhosas.

— Agora sim eu quero ir nessa festa – falei empolgada.

Coloquei um vestido de duas alças finas, ele batia um pouco depois da bunda e era perfeitamente colado em mim, passei uma maquiagem leve para não parecer uma prostituta, e lá o que mais iria ter, era isso.

Fomos.

Já podíamos ouvir o barulho da música alta, quando America estacionou, poucos metros daquela imensa e luxuosa mansão.

Esses caras viviam bem.

— Vem – ela disse me puxando e meu ouvido doeu com o barulho. 

Minha careta era visível.

— Eu me sinto mal só de entrar em lugares assim. Acho que não foi uma boa eu vir – Mare pegou na minha mão ignorando o que eu falei, começou a me arrastar.

— Oi, meu amor – ela disse beijando Ryan, que logo pousou sua mão na bunda dela.

— Oi, encosto – falei passando por ele.

— Por que você trouxe essa garota? – o ouvi perguntar.

— Porque ela não pode ficar trancada dentro de casa – respondeu.

— Mas animal silvestre fica é preso mesmo – disse, Ryan.

Como eu odiava aquele moleque, desde o conheci através de América, eu soube que ele não prestava, mas quem disse que a burra da minha prima acreditava em mim?

— Fala isso de novo , que eu quebro sua coluna aqui, com apenas um movimento – falei e ele se virou rapidamente de frente para mim.

— Eu tenho uma arma – me ameaçou.

— Enfia ela no seu cu, vai melhorar seu humor rapidinho – o peitei.

— Você vai ficar sem amiga, America – disse ainda me encarando.

— Chega vocês dois, que implicância!

América veio ficando entre nós e o olhar de Ryan foi em uma loira que passou em seu lado e ele em seguida deu um tapa na bunda dela.

— CRETINO! – America se virou para ele.

— O que ele fez? – ela perguntou sem entender.

— Bateu na bunda daquela loira!

— Verdade, Ryan? – America o encarou.

— Vou ir beber, a gente se vê – ele falou não dando a mínima para a namorada.

— Está vendo o que você foi arrumar? – indaguei.

Nunca adiantava eu falar com ela que o Ryan não prestava, eu já vi ele traindo ela diversas vezes, ele revirando os olhos quando ela falava com ele —até quando ela estava o abraçando ele fica sério, praticamente pedindo para ela se afastar. 

O problema era que America era apaixonada por ele e não acreditava em ninguém, então eu apenas parei de me importar e deixava ela fazer o que ela quisesse, vivia em um mundo de ilusões.

Estávamos no bar e America pegou um drinque, como eu eu não bebia, então eu fiquei apenas encarando o lugar e observando as pessoas. Até que eu vi Bieber, ele estava sentado em uma poltrona distante com duas vadias em seu colo. 

Que cafetão da porra. Só de olhar, já me excitava.

— Vai lá também – America disse – Sempre tem lugar pra mais uma.

— Eu não ficaria com ele – menti.

— Você transaria loucamente com ele – ela gargalhou.

— Você está cheia de graça hoje, não acha? Ryan te deu chá de palhaça? 

— Esse seu mal humor é falta de sexo.

— Estou bem, já transei demais na minha vida.

— Ainda bem que você admite isso -  ela disse e fitamos Bieber, que nos olhou de volta.

— Desvia o olhar – falei e nós viramos saindo dali.

A música estava começando a me consumir e quando me dei conta, eu e America dançávamos igual duas loucas, ela estava atrás de mim e rebolamos juntas até o chão. 

Estava nítido que  todos os olhares se voltaram para nós duas — como nos velhos tempos — e eu amava a sensação de ser observada. Me deixava com o ego acima do normal.

Ryan nos comia com os olhos e percebi que vários caras se colocaram em seu lado e um deles era o gostoso do Justin Bieber. Ele falava algo com seus amigos e sorria logo em seguida, tomando seu copo — provavelmente — de uma bebida muito forte.  

A música acabou e eu e America nos olhamos sorrindo. Os caras quase nos comendo pelos olhos, e todas as vadias com cara de merda, por não terem a mesma atenção.

— Belo show – Ryan disse chegando perto – Podem fazer isso de novo no meu quarto.

— Podem? – arqueei a sobrancelha

— Ele só está brincando, Skylar, para de ser azeda – Mare disse beijando a boca de seu namorado, que passou esse tempo todo de festa bem longe dela.

Meu Deus!  America, podia ser tão idiota? 

Eu sabia que ele não estava brincando, ele disse mordendo o lábio inferior olhando para minhas coxas desnudas. 

Ele não sabia a palavra limite, muito menos respeito.

Sentei-me e peguei uma garrafa de água, fiquei lá mexendo em meu telefone, enquanto America ficava se pegando com Ryan na parede ao meu lado —credo—  Tentei ao máximo concentrar no jogo idiota que eu estava jogando até ser interrompida.

— Sky – a olhei – Vou ali, volto daqui a pouco – ela disse e Ryan apertou sua cintura.

— Boa transa – falei, simples.

— Obrigada – Ryan respondeu e saiu puxando America com ele.

Haviam homens me olhando como se quisessem me devorar — eu gostava de atenção — mas depois de todas as merdas que eu fiz na minha vida, e depois do que passei a três anos... Acaba que essas situações me deixam apavorada, de certa forma.

Olhando para esse lugar me dava sensação de nostalgia. Lembro perfeitamente das festas, sexo, drogas, polícia, crime. Tudo. Desde os meus 14 anos. Eu perdi minha adolescência praticamente inteira por causa disso. 

A sensação não era boa, hoje. Eu devo ter transado com caras sem consciência, meu corpo era sujo e usado por qualquer um naquela época, eu achava que tudo se resumia a sexo, e para eu ter a atenção dos meus pais —que sempre me deixaram de lado— eu acabei me perdendo, e me envolvendo com o que não devia.

Sofri até pedofilia, lembro uma vez que fiquei com o Tobias Helmes, ele tinha 45 anos e eu havia apenas 15, ele disse que casaria comigo — claro que eu não acreditei — mas ele era tão poderoso, que eu me sentia atraída em ser a “Primeira Dama”. Bobinha eu era... Na primeira desobediência, ele acertou meu rosto.

Mas de todos os caras que já me envolvi, só tinha um que eu nunca tive oportunidade, Justin Bieber, ele era um gato, e todas as garotas que eu conhecia na época falavam que ele era um monstro na cama, que ele deixava todas boquiabertas — não duvido — ele tinha quase um fã clube de putas, que eram completamente apaixonada e obcecadas por ele. 

— Belos rebolados – ouvi uma voz rouca na minha frente e meu olhar subiu dos pés, passando pelo peitoral que estava amostra, recheado de tatuagens, até chegar ao rosto de... Bieber.

— Obrigada – falei voltando minha atenção ao meu celular. E senti ele o tomar da minha mão, eu o olhei incrédula.

— Ei!

— Vadia, quando eu estiver falando com você, não me ignora.

— Vadia é você – falei segurando seu braço firmemente e peguei meu celular.

Ele olhou para meus braços e depois para meu rosto.

— Essa sua arrogância é falta de uns tratos – completou.

– Tenta encostar a mão em mim, que eu acabo com você – falei chegando bem próximo dele – E não, eu não sou uma vadia.

Sai rapidamente de seu campo de visão.

Cheguei do outro lado da festa, ao lado de uma piscina, que havia varias mulheres com seus seios de fora e fazendo tudo de possível dentro de lá. 

Velhos tempos...

— Achou que ia fugir de mim? – me assustei, chocando com um corpo firme.

— Não preciso fugir de você

Era Bieber, de novo. Gostoso.

— Claro que não fugiria — sorriu, convencido — porque assim como todas, você está louca para ficar comigo.

Então eu iria negar até a morte.

— De onde tirou isso? – tentei não demonstrar nenhuma emoção — Não quero você.

— Todas querem — olhou para meu corpo — Acho que você dá conta.

— Disso eu tenho certeza – sorri, sarcástica – Você que não dá – pisquei.

— Sabia que você é uma vadia má? — entrou no sarcasmo — e vadia má eu costumo enfiar o cano do meu revolver não minha rola? 

— Quanta educação! – ironizei.

— Já te vi em festa, garota. Você é tão podre quanto essas daí – ele disse apontando para as vadias da piscina.

Essa era a parte triste da história, meu passado ainda me condenava, e os caras que se lembravam ainda me julgavam. Com razão.

— Não sou mais assim — me defendi.

– Não vem pagar de Virgem Maria na minha festa, por que eu sei que você não é. E cuidado em esbarrar comigo de novo por ai, não queira me ver de mal humor. 

— Pode deixar, eu pergunto ao Ryan, quando você tiver estressado e eu volto – falei. Eu estava brincando com fogo. 

Ele parou seus passos e se virou lentamente.

— Como é que é? 

— Virei gravador pra ficar repetindo? 

— Não tem medo de morrer mesmo, não é? 

— Não brinca com quem você não conhece, Bieber – falei com uma voz sexy e ele me olhava sério. 

Ele tirou sua arma da cintura, e apontou o cano na minha barriga.

— O que está acontecendo aqui? – ouvi America chegar desesperada e colocou a mão na boca quando viu a cena.

— Conhece essa garota, America? – Bieber perguntou.

— É minha prima, seu idiota – ela disse me puxando para seu lado.

Se eu estava com medo? Não... Eu estava toda molhada.

— Então, cuida dela melhor, porque se eu pegar... eu brinco depois jogo fora.

— Não encosta nela – America me defendeu.

—  Não começa America, ele não vai fazer nada comigo – falei de uma vez.

— Você acha mesmo que eu não tenho coragem? 

— Ter, até que tem, Bieber. Mas não vai fazer isso

— Por que acha que eu não faria? – seu tom rouco, me fez arrepiar a nuca. 

Seu olhar era de pura provocação, ele era como eu, amava provocações, esse jogo de gato e rato era o mais excitante que existia.

— Por que você não desperdiça um corpo bom – falei passando as mãos na minha lateral.

—  Tem razão — mordeu o lábio — Mas coisa usada eu jogo fora – ele disse guardando sua arma.

— Não jogou a sua idiotice – rebati.

E ele deu um passo à frente, mas América entrou no meio novamente.

— Quer ajuda, Bieber? – Ryan disse e eu o metralhei com os olhos.

— Justin – ri – Sabe por que você está todo nervoso? 

Empurrei América e fiquei cara a cara com ele novamente. Lancei meu olhar mais provocante, e percebi que ele se perdeu quando o encarou.

— Por que? — murmurou.

–  Porque sou a única mulher aqui, que te deixou realmente excitado – me garanti. Seu corpo ficou rígido. 

— Então, por que não me mostra o que essa garota atrevida sabe fazer?  – ele pôs as mãos em minha cintura.

— Viu, America? Eles vão transar – Ryan falou – Vamos – ele saiu a puxando dali. Ela me olhou tipo:  “Sai daí e vem “ e desapareceu no meio das pessoas.

—  Como eu ia dizer...  – passei os dedos em suas correntes de ouro – Você não dá conta.

Ele estava tão vidrado em mim, que ele não sabia se me respondia, ou se me beijava.

— Vadia – sussurrou.

— Já disse que eu não sou isso – falei, nervosa – Não mais – consertei.

— Então, virou Virgem Maria, mesmo? – ele riu.

— Meu cabaço não volta – rimos.

Eu não ia ceder, não tão fácil. Então eu me afastei, olhei em volta, e fiz uma careta. Ele apenas me observava com atenção.

 – Justin, melhora suas festas, esse lugar aqui está parado demais. Vou indo – me virei e comecei caminhar.

O mais rápido possível, mas ele querer vir atrás. Eu tinha certeza que ele viria, uma hora ou outra ele viria. Plantei a semente da maldade. 

Da ultima festa que eu fui, eu quase morri por causa disso. Eu enfrentei um gangster e ele atirou um pouco acima da minha costela. Mas isso tudo era tão tentador para mim. Minhas postura diante desse mundo nunca vai mudar, mesmo eu fazendo de tudo para isso acontecer. Eu amava a luxúria, e o perigo me excitava. 

Decidi que eu daria uma sumida, quero Bieber me encurralando e me implorando pra ficar com ele.