09/02/2017

Nobody Sees: Capitulo 12 - Priority

Notas do Autor


Boa leitura amore!
— Capitulo editado

Capítulo 12 - Priority


Fanfic / Fanfiction Nobody Sees - Capítulo 12 - Priority

 

Skylar Mayer Point of view

— Não? — ele arqueou as sobrancelhas, indignado. Colou nossos lábios com força e estava focado em conseguir o que queria.

Porém eu não seria frágil nesse momento, eu não o beijaria. Ele vai aprender de uma vez por todas que comigo ele não vai conseguir o que quer, na hora que quer.

— PARA — eu esquivei e o distanciei de mim — QUANDO EU FALAR NÃO É NÃO!

— VOCÊ NÃO MANDA EM MIM — gritou — VOCÊ NÃO VAI BRINCAR COMIGO!

— É exatamente o que eu vou fazer! —rebati no mesmo tom – Achou que eu estava brincando quando disse que não daria mais brechas para você fazer o que quisesse?

— Você tem que aprender quem manda aqui sou eu —me prensou na parede.

  — Vai me bater? — indaguei.

— Por que? Está com medo? — provocou com maldade.

— Não. Mas não é o que está doido para fazer para parecer que você controla a situação?

— Skylar... Sabe qual seu problema? — apertei os olhos o encarando cinicamente — Achar que eu quero você por jogo, sendo que o jogo que a gente fazia eu venci — Você já é minha.

— E deixa eu adivinhar, e você não é meu?

— Não me prendo a relacionamentos, gata.

— Pois é, eu também não. Vou distribuir pra quem eu quiser e se estiver achando ruim, é só você não comer mais — dei meu melhor sorriso.

Ele estava muito enganado se ele estava achando que eu deixaria de viver minha vida, pois ele tinha ciúmes com quem eu transava.

— Faz isso que te faço arrepender — ele trincou os dentes, jorrando veneno e fúria em sua fala.

— Eu aposto que eu te faço apreender — disse eu da mesma forma.

— Então é isso? Você acha que tem algum tipo de poder sobre mim? — ele gargalhou.

O encarei dentro das pupilas, dei um sorriso leve e safado, em seguida, passei levemente minha mão esquerda por cima de seu membro, fazendo com que seu corpo travasse. Justin me olhou sério, e levou sua mão até a minha e a pressionou na região, fechando os olhos como rendição.

— Tenho certeza — conclui.

Ele soltou a respirando quando abriu novamente os olhos, e seu olhar havia certa súplica. Justin podia tentar resistir a mim, mas por algum motivo, nossos corpos e almas se correspondiam. Ele estava acostumado com mulheres que o obedeciam como animais adestrados, mas eu o enfrentava, eu fazia duvidar do que ele era capaz, de seu autocontrole, e principalmente seu ego.

— Agora vai embora da minha casa, que eu vou voltar pra casa da minha tia — ele continuou na minha frente, então passei por ele e abri a porta apontando para fora.

Ele me olhou durante uns 30 segundos antes de se mover para fora, meus olhos estavam lagrimejados quando ele passou por mim e foi embora.

[...]

— Mare, ele é a pessoa mais difícil que eu já lidei, ele veio falar que eu sou dele, todo possessivo — falei irritada pela minha situação com o Bieber.

— Ele está gostando de você.

— Quem gosta não age assim — abaixei o olhar.

— E por que não tenta ensinar ele?

— Vou começar a ignorar ele, isso sim — afirmei — minha cara de ensinar marmanjo velho a como tratar uma garota.

— Imagina? Justin Bieber se rastejando pra você? — ela sorriu.

— Ele está com raiva de mim — suspirando tampando o rosto.

— Claro, você transa sem dar beijo — ela disse.

— Não, ele começou. Agora ele sustenta o que disse.

— Será que ele faria algo se você ficasse com outro cara? — perguntou.

— Vou providenciar isso agora mesmo — falei pegando meu celular e ela sorriu — Vamos descobrir se ele está blefando.

Justin Bieber Point of View

Essa garota estava acabando comigo, principalmente com a minha cabeça, ela me deixava indeciso e inseguro — nunca tive insegurança — ela me deixa sem saber o que pensar, como agir, eu tentava controlar a situação, mas estava sendo impossível.

[...]

— O que ta pegando aqui? – cheguei na cede.

— Bieber, o Maycon pegou uma propina errada, de um tal de Arlow e se não me engano, foi o cara que você quitou a divida o ano passado. Isso vai dar problema pra gente – Adam disse chegando e eu olhei pra Maycon fazendo ele abaixou o olhar.

— Está promovido, Maycon, você agora controla as propinas – falei e ele levantou a cabeça sem entender nada e Adam me olhou incrédulo.

— Pensei que morreria – Maycon disse a mim, se cagando.

— Eu sou bandido, o que é meu, é meu, o que é dos outros, é meu também, o resto tem que aprender com isso, Se Arlow quiser essa propina, que venha até mim.

— Isso vai dar merda, Bieber, essa propina está cheio de cocaína da pesada, indo para os governadores, deve ter mínimo 100 milhões de dólares — Adam disse.

— E isso muda o que? Agora é meu e pronto, se ele for homem suficiente que venha pegar, vou estar preparado, você está com medo dele? Deveria ter de mim – me pus em sua frente.

— Sim senhor – respondeu e abaixou a cabeça.

Dei as costas subindo e indo para meu escritório, agora eu precisava de por minha cabeça para funcionar e fazer as contas exatas para esse carregamento, meu lucro, investimento e o pagamento aos podres dos governadores.

Já estava de madrugada e eu estava muito cansado, fisicamente e mentalmente, tantos números me deixou pilhado. Então, terminei de assinar uma papelada e trocar as senhas dos meus sistemas —que são mudadas todas semanas — e por fim, peguei meu carro e fui pra casa.

Cheguei em casa indo direto para a cozinha a espera de algo bom para comer, e Klau, minha nova contratada, me serviu uma bela refeição.

— Continue assim que eu aumento seu salário, minha mãe te passou tudo? – perguntei a ela.

— Sim senhor, Bieber, senhorita Pattie disse tudo e pediu para avisa-lo que ela não virá essa semana como combinado – ela disse.

— Tudo bem, obrigada, pode se retirar – logo, ela saiu. 

Ainda terminando de comer, senti meu telefone vibrar no bolso, quando eu o peguei, olhei pelo visto e percebi que eu havia recebido uma mensagem da Skylar.

"Preciso de você, urgente, rastreia "

Que merda é essa? — murmurei.

Pensei em mil coisas terríveis, pelo fato de ela ser orgulhosa, ela só me chamaria caso fosse algo extremamente pertinente. Liguei para Chaz e mandei-o vir aqui, ele chegou minutos depois.

— Que foi cara? Eu tava comendo a amiga da Skylar – ele disse entrando.

— Foda-se! Skylar me mandou uma mensagem pedindo para me rastrear, porque ela está precisando de ajuda, faça isso pra mim – pedi.

Liguei para América quando Chaz foi pegar o computador no escritório.

— Onde ela está? — perguntei, quando atendeu.

— Bieber, ela não quer saber de você, deixa minha prima em paz, ele disse hoje que não quer saber de você nunca mais – quando América disse isso, me fez fechar os olhos tentando entender porque a Sky havia dito isso.

— Onde ela está, América! Não faça eu ir ai e tirar da sua boca – falei sério e ela suspirou.

— Saiu com um cara, não te interessa quem – ela desligou na minha cara e eu fervi de ódio.

— O que conseguiu? — fui até a Chaz.

— Estou com o endereço, vai só nós dois? – perguntou.

— E alguns homens, não sabemos que vamos encontrar – falei e peguei minha arma e fui até o escritório para reabastecer.

Eu estava com medo dela estar ferida ou alguém ter feito alguma coisa ruim com a, mas Skylar não era de desistir fácil, ela era forte — o que mais me chamava atenção nela.

Fomos rapidamente até o local onde Chaz havia rastreado, e no caminho nos encontramos com alguns seguranças meus. Era uma casa perto da escola da Skylar, uma grande e com um grande quintal ao redor. Não havia luzes, e parecia um pouco abandonada.

— Como vamos entrar, Senhor? Calmos? – um de meus homens perguntou.

— Sim, calmos — afirmei — Façam como eu – peguei minha arma comecei a aturar no portão, deixando a porra toda fodida.  atirando em tudo que era lugar e podia ouvir gente gritando lá de dentro. Meus homens entraram rindo.

— SKYLAR? – Sai atirando e acertei dois cara que estavam prontos para me balear.

Quando fui atirar em um homem, ele se tremeu e disse rapidamente.

— Segundo quarto, atrás da parede de livros – ele disse dedurando sua gangue.

Atirei no meio de sua testa, pois como dizia o ditado: X9 morre cedo.

Fui atrás do tal local, avistando os detalhes do ambiente, eu pude perceber que aquele lugar não era muito estranho, eu tinha certeza que o cara que eu matei agora a pouco já tinha o visto. O que será que a Skylar estava metida?

— PORTA MALDITA! NÃO ABRE POR BEM, ENTÃO VAMOS POR MAL.

Então peguei a metralhadora que estava pendurada no meu ombros e atirei por toda a parede. Deu pane no sistema, quando a porta abriu sozinha e eu vi que tinha uma escada descendo para algum tipo de porão, meus homens foram na frente e eu atrás.  Meus olhos seguiram para o local, vendo que Skylar estava sendo feira de refém, ela estava de roupa, mas os dois caras estavam seminus, bem machucados — eu diria até que foi ela que fez isso.

Skylar estava chorando desesperadamente, eu nunca tinha a visto dessa forma, mas de qualquer modo, um tipo de sentimento protetor tomou conta de mim, e eu tinha certeza que eu faria de tudo para tirá-la dali bem e segura.

— Bieber, eu não sabia que ela era sua mina — o cara disse.

— Não sou mina dele, sou amiga — Skylar explicou.

— CALA BOCA, VADIA — ele gritou e eu apontei minha metralhadora pra ele.

— NÃO GRITA COM ELA, PORRA!

— Mais um passo Bieber e eu mato ela — ele ameaçou e a Skylar estava apontando para a mão dele, tentando dizer algo e eu acho que entendi o sinal.

— Eu quero saber o que está acontecendo aqui, ou melhor, quero não, vou matar todo mundo e pronto acabou — Atirei na mão do cara e ele disparou a arma contra a Skylar, mas antes que ele pudesse apertar o gatilho, mediante a dor que estava sentindo, ela saiu de seu domínio e foi para o chão.

Meus homens mataram os dois que estavam ali e Skylar apenas passou por mim feito raio e tremendo.

Eu subi quando terminamos de o serviço, inclusive pegar os telefones, e tudo que pudéssemos.  Quando cheguei em uma espécie de sala, estava outros quatro homens sentados na mesa sendo vigiados pelos meus seguranças, e Chaz — como sempre — estava comendo o salgadinhos de um deles.

— Qual é cara? — o refém lamentou para Chaz.

— Cala a boca — Chaz disse com a boca cheia apontando a arma para o cara.

— Não faço a menor ideia que porra de gangue vocês são, mas eu estou avisando se chegarem perto da Skylar de novo, vocês nunca mais verão a luz do dia. E avisa pro chefe de vocês, que o Bieber fez uma visita — dei um sorrisinho e sai junto com meus homens e Chaz. Ele ainda estava comendo aquela porcaria, meti a mão no pacote fazendo ele cair no chão.

— Vai tomar no cu, Justin — retrucou.

— Onde está a Skylar? — perguntei.

— Está lá — apontou para uma parede e eu fui até lá e ao lado dela a Skylar estava sentada no chão com os joelhos perto do rosto chorando desesperadamente.

— Que merda aconteceu? — agachei em sua frente.

— Eu vou pegar essa metralhadora e acabar com sua vida se não sair daqui e me deixar em paz — esbravejou entre soluços.

Eu ja imaginava o que ela havia feito após eu chegar, provavelmente ela ligou para América e estava esperando-a chegar.

— Eu vim até aqui, tive que matar uma porrada de homem, que eu não faço a minima ideia de quem sejam, por você. Eu posso ter entrado numa merda grande por sua causa, então sim, você me deve satisfação do que aconteceu aqui — falei o mais calmo possível tentando não fazer os dois perderem a cabeça.

Eu não sabia ao certo o que ela passou.

— Pode me dizer? 

— Eu pedi sua ajuda para sair daqui, porque eles não queriam, mas pode ter certeza que ninguém aqui vai atrás de você, pode voltar pra casa, Mare está vindo — ela se levantou e quando foi sair eu segurei firmemente seu braço.

— Você vai comigo — ordenei.

Ela parecia tão abatida que nem retrucou, simplesmente ficou calada, e foi comigo até meu carro. Liguei para América e avisei que eu estava com sua prima.

Deixei um segurança meu dirigir e fui atrás com ela. Sky fitava a janela e soluçava baixinho, o banco do meio estava vago e eu ocupava o da outra janela. Olhei pra ela e me senti muito triste, o que será que tinha acontecido? Eu não estava suportando a ver assim.

Chegamos em casa e eu tentei ser o mais calmo possível, levei ela lá pra cima e entramos no meu quarto, ela evitava me olhar e eu não sabia o que fazer. Ela se encolheu perto da porta e abraçou os braços.

— Você disse que a America estava me esperando aqui, Onde ela está? — perguntou.

— Menti para você vir — ela me olhou querendo me matar.

— Eu vou embora — a impedi.

— O que aconteceu lá?

— Eu não quero falar disso com você — seus olhos encheram de lágrimas novamente.

— Eu estou tentando te ajudar — falei — Eu fui até lá pra te ajudar.

Ela me olhou alguns segundos desconfiada, mas pareceu que deu uma relaxada.

— Armaram pra mim, eu paguei uma divida minha a muito tempo atrás, mas James é obcecado comigo e ainda por cima é um idiota. Então, ele não entregou o dinheiro para Arlow e agora ele está atrás de mim.

Espera, Arlow?

— Eu fui até lá pois eu fui sair com um antigo contato chamado Simas, mas era uma emboscada.

— Você conhece Arlow? — perguntei — Aquela é a cede dele?

— Sim, por que? Conhece?

— Um de meus inimigos, somos concorrentes em Atlanta — respondi — Você se machucou?

— Pareço machucada? — foi grossa.

— Sim, pois não para de chorar.

— Eu vivi um inferno!

— Você ia sair com outro cara? — mudei de assunto me lembrando desse detalhe.

— Não começa, Justin...

— Qual da parte,"você é minha", você não entendeu?     

— Justin, para de achar que eu sou sua! Está igual o James. Para de achar que a gente pode ter algo, eu sei que não sou uma das melhores pessoas para falar de caráter, mas a pessoa que eu era antes não é mais compatível comigo e tenho plena certeza que você nunca seria bom suficiente pra mim. Obrigada pelo o que fez hoje, fico te devendo uma, mas é só isso que tem entre a gente, amizade. Espero ter sido clara.

— Não sou e não quero ser seu amigo.

— Então entre a gente não tem nada.

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