02/12/2016

Nobody Sees: Capitulo 3 - His target!


Notas do Autor


♡ Não esqueçam de comentar.
♡ Boa leitura!

Capítulo 3 - His target


Fanfic / Fanfiction Nobody Sees - Capítulo 3 - His target

Skylar Mayer Point of View.

América e eu ficamos o domingo assistindo filme, nada além disso. Já na segunda-feira, fomos para escola  atrasadas, então estávamos esperando na secretaria, até começar o próximo horário. 

Eu estava distraída mexendo em meu telefone, morta de sono, quando de repente, America bateu minha perna, aflita. Me assustou.

— O quer foi, caralho? 

— É a Piper – ela disse apontando para a garota sentada um pouco a frente, distraída com seu telefone e fone. 

— Eu sei, ela estuda com a gente desde a primeira série –  respondi como se fosse óbvio. 

— Ela estava na festa do Bieber – disse, quase engasguei.

— O que? – perguntei incrédula – Será que ela nos viu? Por que ela estava lá? Ela não frequenta esse tipo de lugar.

— Eu lembro que, na hora que eu estava procurando o Ryan, eu vi ela conversando com um cara, ela estava com vestido extremamente curto, com uma maquiagem pesada. Eu custei pra perceber que era ela, ela estava tão chapada que nem me notou.

Eu e a America mudamos para essa escola porque nós éramos garotas do mundo e faladas demais. Nós éramos terríveis, nós fugíamos para ir a festas, nos drogávamos, bebíamos, porém a America sempre conseguia se segurar, eu por outro lado, quando eu comecei, eu não consegui parar. Então, já que as pessoas da antiga escola frequentava os mesmos ambientes, acabamos sendo faladas por todos os alunos. Sendo assim, nos mudamos pra essa nova escola, só que  a nossa saída, fez com que vários amigos viessem também — Pedro, Emma, George, Melissa, eu e America. Eles falavam que aquela escola só tinha graça com a gente. Já a Vadia Piper, se mudou para cá, porque á 1 ano e meio, seu pai foi transferido de pedagogo para diretor, e ele veio trabalhar aqui. 

Infelizmente.

—Como vamos intimida-la? – perguntei.

— Daquele jeito – ela piscou e eu sorri. 

Deixamos nossas bolsas no banco e nos aproximamos de Piper. Ficamos paradas com os braços cruzados em sua frente, até ela nos olhos e retirou os fones e revirou os olhos, bufando.

— O que vocês querem comigo? Não estou a fim de discuti a essa hora da manhã.

— Nós não viemos brigar – America disse com um sorriso no canto dos lábios.

— Nós viemos te falar que, vimos você simpatizando naquela festa, sábado – falei arqueando apenas uma sobrancelha, aquele olhar de maldade. Só confirmou sua culpa, quando ela ficou pálida, de repente. 

Piper se levantou na mesma hora.

—Como sabem? Eu não vi vocês lá – disse, surpresa.

— Porque você estava distraída demais bebendo e conversando com aqueles caras – America respondeu, sarcástica.

— Vocês não podem falar isso pra ninguém, porque se falarem, eu também falo que estavam lá – ela disse com tom ameaçador.

Somo se isso intimidasse a gente. Logo eu e Mare. 

Até parece!

— Somos Skylar e America, todo mundo sabe que lugar vamos. Mas você? Filha do diretor? A Barbie delicada da escola? Ficar chapada em festa daquele tipo...  – debochei.

— Aquela festa foi fechada e exclusiva, não sei como entraram. Vocês por acaso conhecem o cara que deu a festa? – ela perguntou cruzando os braços, com ar de superioridade. — Devem ter ido de acompanhante, tenho certeza.

Tadinha...

— Piper, nós – America disse, apontando para nós duas – Não precisamos ser convidadas, qualquer festa que façam, nossa presença predomina.

— Ir a uma festa – Piper disse e deu uma pausa – Não conhecer os próprios anfitriões, dançarem e se drogarem, para irem embora depois, não é vantagem. Ta, lindas?

— Primeiro, que a gente não se drogou, nem bebemos, nós demos um belo show que deixou todos chocadas  – disse, rindo em seguida – Qual é mesmo o nome do cara que deu a festa? Jack... Jason... – fingir não saber o nome, ela revirou os olhos.

— Justin, Justin Bieber, o cara mais cobiçado daqui de Atlanta, o mais rico – ela disse empinando o nariz – Mas agora me fala – ela disse chegando bem no meu rosto – O que adianta ir à festa,  e não pegarem o prato principal? – ela deu um sorriso maldoso. 

Então a vagabunda pegou o Bieber?

– Pelo visto eu estou um passo a frente - emendou.

— Você sabe que pra ele você é só mais uma vadia que ele comeu, certo? – Mare fez questão de esfregar na cara dela.

— Quem me dera se aquele homem tivesse me comido, mas eu pretendo fazer isso acontecer em breve, só pra ver a cara de vocês – ela gargalhou.

— Piper, deixa eu te falar uma coisinha – cheguei bem perto dela, com a voz mais angelical do mundo –  Garanto pra você que o Bieber e todos seus amigos, sabem nossos nomes. Ele sabe pelo menos a inicial do seu? 

— Ai que você se engana, Skylar. Ele que me convidou – ela deu um sorriso largo.

— E te convidou para dormir na casa dele também? – sorri, jogando no ar a ideia de que eu dormir lá, e a cara dela era a melhor – Abre o olho Piper, não quero ver você em festa que a gente frequenta, não tem espaço para nós duas. Se eu te ver, eu juro por Deus que eu acabo seu nome e transformo ele no mais mal falado do mundo – falei, peguei minha bolsa e America me acompanhou.

— E mais uma coisinha – America disse, retomando a Piper– Fica de boca fechada se não você perde os dentes também, tenho foto de você feito uma vadia na festa, não me importaria de mostrar pro seu lindo papai.

Ela levantou e saiu andando pelo corredor, batendo pé.

— Mandou bem! – bati em sua mão – Foto? Cara, você é a mais mentirosa do mundo – gargalhei.

— Tem que botar pressão, Skylar, ela não pode saber que eu namoro o Ryan – ela balançou a cabeça negativamente – Nem meu envolvimento com aqueles caras, nem que você entrou nisso agora. Envolver com Bieber é perigoso de muitas formas.

— Também acho – falei – Vamos pra aula.

Hoje seria a feira de ciências, que merda.

 Meu grupo fez tudo, eu e a America não fizemos nada, então a gente teria que apresentar alguma coisa hoje para ajudar de alguma forma, para ganharmos pelo menos metade dos pontos. 

Estávamos todos montando as estantes, meu grupo faria uma ligação elétrica entre uma melancia e um carregador de celular, e depois a melancia passaria energia para uma lâmpada. 

— Sky – America me cutucou.

— O que? – falei, indo para em meu lugar, pois os professores estavam começando a entrar junto com os visitantes.

— Ryan está me ligando – ela disse tentando disfarçar, pois estávamos sendo observadas pelos professores. Sorrimos forçada. 

O vontade de mandar todo mundo ir pro inferno e vazar daquela merda.

— Manda ele tomar no cu – falei e ela fitou o chão.

— Para vocês duas de falar e presta atenção no trabalho – Pietro falou e eu o olhei com desdém.

— Meu filho, vai se foder – respondi – Eu já passei em Física e Química, não preciso dos pontos dessa bobeira aqui. 

O pior é que eu não estudava, mas minhas notas não eram ruins, eu conseguia um pouco mais que média em praticamente em todas as matérias, menos em algumas, claro, mas eu sempre conseguia me virar.

— Bom dia, esse aqui é o nosso gerador de energia, todos sabem que frutas e vegetais trazem energia para o corpo humano e nos fortalece, mas a maioria não sabe é que essa energia podem se transformar em átomos que passam através de uma corrente elétrica, que gera calor, e este calor se transforma em energia e pode ser transferida para qualquer receptor, como um aparelho eletrônico – introduzi o trabalho e vi o restante do grupo ficar com os olhares tortos, pois sabiam que eu era boa com palavras.

— Como podem ver... – Pietro prosseguiu. Parei de ouvir o que veio em seguida e encarei America que olhava atenta para alguém longe. 

— Não estou acreditando – murmurei quando avistei, Ryan.

Ele nos olhou sorrindo e America voltou a prestar atenção no trabalho, e falou o que tinha que falar, e ficou inquieta.

— Segura as pontas ai – falei para Maria uma amiga minha do grupo, e ela concordou e eu beijei sua bochecha – Por isso que te amo, Maria.

— Vai logo, e volta antes que o Diretor venha ver nossa Estante. – ela disse e eu assenti, em seguida eu sai puxando a America.

— O que ele está fazendo aqui? Você o chamou?

— Não, Skylar, claro que não, esse garoto deve ter vindo para me  infernizar – ela disse passando a mão em seu rosto.

— Só ignora a presença dele, não mostra pra ele que você ta suando frio.

Ela assentiu e foi andando um pouco mais relaxada —aparentemente— e ficou perto dos outros alunos. Percebi que minha boca estava seca, então caminhei até o bebedouro para matar essa vontade.

Quando limpei minha boca e me virei, dei de cara com Butler.

- AI QUE SUSTO – gritei assim que o vi, por causa da sua cara feia – Bem, que falam que o capeta fica no inferno. Olha o lugar que você está – me referi a escola.

— Onde está a America? Eu vi ela vindo pra cá.

— Tenho cara de GPS? Se não percebeu estamos no meio de um trabalho, vaza garoto, ela não quer nada com você – falei, mas ele me impediu de sair – Se eu fosse você, eu largava esse braço – falei o olhando sério e apertou mais, começou a doer. 

OPA.

— Você acha que é a dona do pedaço, não é, vadia? Você acha que manda em tudo, mas não manda – ele esbravejou – Se eu quiser acabar com você, acabar com essa droga de feira, acabar com a America, eu acabo.

— Mas eu pago pra ver – falei chegando bem perto de seu rosto e ele apertou mais meu braço.

 Agora ele iria ver.

Afastei meu corpo deixando nossos braços retos, dei um golpe severo, que fez ele se virar de costa, enquanto eu torcia seu braço na sua parte de trás, ele deu um grito. Pressionei seu braço ainda mais para cima

— Vagabunda! 

— Presta bem atenção no que eu vou te falar – o soltei de uma vez. Ryan pegou algo na sya cintura e apontou sua arma na minha barriga – Você não me intimida, nem com arma. Eu não sou suas vagabundas que você  faz o que quiser, muito menos a America, você é um merda que não dá valor pra ela.

— Você é a vadia mais baixa que eu já conheci – ele disse destravando a arma.

— Você está no meio de uma escola cheia de câmeras, quer mesmo continuar com isso? Você é o tranficantizinho mais merda que eu já vi, covarde – falei e o empurrei.

— O que é seu está guardado, garota, você não perde por esperar. Eu vou matar você, Skylar, eu vou matar você – ele ameaçou e eu nem dei ouvidos, sai dali.

Voltei para exposição e fiquei ao lado de America, que estava triste.

— Vou te esmurrar, se você não abrir essa cara – murmurei enquanto eu entregava panfletinhos para o pessoal que passava.

— Olha – ela apontou para frente, e vi o Ryan estava conversando e abraçando Piper, provavelmente eles se conhecem mesmo —Eu vou quebrar aquela vadia, Skylar – ela disse apertando os folhetos em suas mãos e os professores olharam estranhamente.

— É... Ela ta brincando – falei tomando os folhetos da sua mão.

— O que ela ta fazendo com ele? De onde essa vaca o conhece? 

— Calma, America! – falei e antes mesmo de eu prosseguir, America puxou Pedro pelo colarinho e beijou nosso amigo.

 Meu Deus do céu. 

Olhei para Ryan, e ele parecia que ia explodir, ficou vermelho feito chama. 

America olhou para Pedro, que não estava entendo nada, mas eu fiz uma cara feia pra ele e ele entendeu o recado. Abraçou America e levou ela para a estante dele. Pedro apareceu minutos depois, perguntando o que havia acontecido, eu expliquei pra ele que o ex-namorado dela estava ali e que ela quis o provocar. Pedro não ligava pra essas coisas.

Eu fui ajudar meu grupo mais uma vez e acabou demorando muito tempo, pois o ensino fundamental todo veio assistir. America tinha sumido até então. Até que acabou tudo e começamos arrumar.

— Maria, viu a America? – perguntei.

- Não a vejo a um bom tempo, Sky – Ela disse, e eu pensei o pior. 

Ryan...

— Ok, obrigada – falei e me virei pegando meu celular, discando o numero dela. 

America não atendia, eu já estava ficando preocupada, procurei no banheiro, procurei nas salas, secretaria, e perguntei algumas pessoas se havia visto ela e todos negaram.

Peguei meu carro e fui para a estrada, fiquei pensando pra onde eu iria, me perguntando se eles estariam na casa do Ryan, mas seria fácil demais. Então pensei na casa do Justin, comecei a dirigir até lá. Tinha uma barreira de seguranças que me pararam assim que cheguei perto do grande portão.

— Não pode entrar sem uma autorização - ele disse colocando seu braço de distancia entre nós dois.

— Então fala com o Bieber, que é a Piper – menti.

— Senhor? Tem uma garota chamada, Piper, que quer falar com o senhor – ele disse  ao rádio e eu ouvi Justin responder:

— Deixa entrar – logo, o brutamontes, liberou minha passagem.

Ridículo, então ele conhece mesmo a Piper? Agora eu senti uma pontada de raiva e curiosidade em relação a isso. Todas as festas que eu já fui eu era fascinada com Bieber, fascinada com seu modo de viver, eu era fascinada pelo luxo, pelo seu jeito, pela sua forma de olhar para as pessoas, sua aparêcencia, tudo. E logo a feia da Piper consegue sua atenção?

Não gostei.

Entrando, dei de cara com o Bieber esparramado no grande sofá branco de sua sala.

— O que você está fazendo aqui? – Ele se levantou assustado, já entregou que sabia onde estava America. – Você disse que era a Piper. Você conhece a Piper? 

— Conheço aquela ridícula sim, mas eu estou aqui pra achar a mula do seu amigo – falei, e ele se manteve sério.

— Não sei do que você está falando – ele disse cruzando os braços – Agora já pode ir embora – ele disse apontando para a porta.

— Ah, não estou afim – falei sorrindo –E não sabe do que eu estou falando? Então pode me explicar, por que o telefone da America está da mesa de centro? – apontei para o telefone, com a capinha que eu dei pra ela.

Ele olhou para o lado e coçou o rosto e eu olhei para a escada, comecei a correr para subir, antes que ele tentasse me impedir,  senti ele vindo atrás de mim, então tive que correr mais. Ouvi uma gritaria como se fosse uma discussão, então eu sabia que eles estavam por ali. 

Bieber chegou primeiro, e me puxou pela cintura rodeando seus braços na mesma, me apertou me impedindode sair.

— Eu vou te quedar e você vai achar ruim – falei tentando me soltar e ele me apertou mais. 

O desgraçado estava era aproveitando.

— Você acha que chega a minha casa e faz o que quiser, vadia? – ele disse com sua voz rouca perto do meu ouvido.

—  Vadia é a sua mãe! – falei me soltando dele em um movimento só,  ele tentou me pegar novamente e quando eu fui abrir a porta, Justin me pegou no colo me colocando sem suas costas de cabeça para baixo. Comecei a esmurra-lo. 

— ME TIRA DAQUI – gritei o acertando – AMERICA – gritei e ele abriu a porta de um quarto aleatório e me jogou com brutalidade em cima da cama – CRETINO! – eu o empurrei, tentando me levantar, só que ele me jogou na cama novamente.

— Eu tenho todos os motivos para acabar com você. Você chegou aqui falando que era outra pessoa – ele disse pegando meu rosto e me forçando a olhar pra ele - NINGUÉM MENTI PRA MIM, CARALHO! – gritou soltando meu rosto com brutalidade.

— VAI TOMAR NO SEU CU – gritei me levantando e ele me empurrou na cama novamente com força e eu perdi a cabeça. 

Fui até ele, segurei sem braço e usei toda minha força para tira-lo de minha frente e joga-lo na cama. Mas ele me puxou e me virou na cama ficando por cima de mim, prendeu meus braços.

 Como o colchão era macio e suas mãos me apertavam com força, eu não conseguia fazer muita coisa – ME SOLTA, GAROTO. 

— Parou de show? – 

eu provavelmente estava muito vermelha de raiva 

– Eu gosto das bravas, mas você é mais que brava, você é atrevida - ele deu uma risada e eu mordi com força seu braço - DESGRAÇADA! 

Lhe acertei um murro no ombro e o virei na cama, imobilizei seus braços e comecei a apertar seu pescoço com seu próprio braço, enquanto o outro prendi, entre minhas pernas — eu fiquei cega de ódio — mas Justin era mais forte,  mas não vou recuar – EU NÃO SOU SUAS VADIAS, ESTÁ ME OUVINDO? – ele estava ficando vermelho, então eu soltei seu pescoço.

 Ele veio pra cima de mim me jogando no chão com força, mas ele não contava que eu o puxaria junto, fazendo com que ele caísse em cima de mim.

Minha costa se chocou com o chão e senti de leve uma falta de ar.

- VADIA!  – ele disse com olhar demoníaco – NINGUÉM ME AFRONTA! TEU PEITO NÃO É DE AÇO, A BALA ATRAVESSA SEM VOCÊ FAZER SEQUER UM MOVIMENTO, TE LIGA – ele gritou e senti-o apertando minha cintura com TANTA força, que provavelmente ficaria roxo.

 Aquilo doeu pra caralho.

- MAS ENQUANTO EU PUDER LUTAR, EU VOU! Você não vai passar em cima de mim, ninguém está acima de mim! – esbravejei, extremamente nervosa.

Ele foi afrouxando aos poucos, e me olhando dentro dos olhos.

— Eu devia te quebrar na porrada — disse.

— Tenta. Vai ser a última coisa que vai fazer na sua vida.

Ele se levantou, de repente. Foi para fora do quarto, mas antes, pegou a chave e me trancou dentro.

– ABRE ESSA PORRA, JUSTIN! – esmurrei a porta – JUSTIN EU VOU DERRUBAR ESSA PORTA!

Não obtive resposta.

VAGABUNDO, CRETINO, OTÁRIO.

Sentei-me no chão com raiva e eu respirei, mantive a calma. Fui ao banheiro que tinha ali e lavei meu rosto e me joguei na cama tentando me acalmar. Eu estava à flor da pele.

Sentia meu rosto queimar, meu coração super acelerado, e um ódio incomum. Me levantei novamente.

— JUSTIN, EU VOU ARROMBAR ESSA PORTA AGORA! –  dei um chute tão forte, que a lateral começou a rachar, dei outro e outro, um após o outro e o barulho estava extremamente alto, até que...

— VOCÊ É LOUCA? – Bieber entrou olhando chocado para a porta.

— Você que é louco de me trancar em um quarto! Você ainda não me viu louca!

— Olha o que você fez com a droga da porta – ele apontou pra mesma.

—  Você procurou – dei ombros e ele veio em minha direção, zangado.

 Fui andando para trás até eu me sentar na cama.

— Você...– ele segurou meu rosto, quando  tentei levantar, Justin atacou meus lábios com fúria.

 Ele segurou os dois lados do meu rosto e pediu passagem para sua língua adentrar na minha boca. Sua língua entrou na minha boca. O beijo ficou extremamente quente, com nossos rostos  sincronizados em lados opostos, nossas línguas, ágeis, proporcionava arrepios em mim.

Esse homem era o perigo para qualquer mulher. Ele estava tão cheiroso... Puta a merda.

Gostoso.

Minha mão foi nas suas costas, e eu dava leves apertadas, que o fazia arfar entre o beijo, minhas pernas rodeava seu quadril, e eu deitei na cama, por baixo dele. Ele acertou nossos corpo, com a força de seus braços — enormes e musculosos — e sua mão fez leves massagens em minhas coxas.

Separei nossos lábios por falta de fôlego e falei:

— Sabe por que você recaiu e acabou me beijando? – sussurrei.

Seus olhos estava super dilatados, e esbanjando tesão.

— Por quê? – ele disse indo de encontro ao meu pescoço, o beijando. 

Homem é fraco mesmo.

— Porque você adora meu jeito agressivo e minha personalidade forte – puxei seu cabelo com força e o fiz me encarar – Você sente uma excitação quando eu te enfrento, não sente? – mordi meus lábios e ele os atacou novamente.

— Eu te acho muito gostosa – ele disse esbarrando nossos lábios.

Percorreu imediatamente um frio na minha barriga. Senti minha intimidade latejar, era como se eu estivesse prestes a realizar um desejo antigo da alma. Meu ego estava nas alturas, e Justin Bieber rendido aos meus comandos.

Ele levou uma mão até a barra da minha blusa, ameaçando a tirar, mas eu logo acabei com suas expectativas e desci minha blusa novamente — amo brincar — sua boca foi para meu pescoço, com urgência, eu não queria passar daquilo, mas porra... Aquilo era tão bom. 

— VAMOS EMBORA, SKYLAR! – America apareceu com os braços cruzados na porta e eu empurrei Justin e me levantei.

—  Você me deve uma explicação – disse, eu.

— Te conto no caminho – ela disse séria, pelo visto era sério mesmo.

— America, sempre estragando tudo – Justin bufou se levantando – A gente vai terminar isso – ele disse apontando para mim, e piscando.

— A gente não começou nada – dei um sorriso safado, ele me encarou com um sorriso de canto.

— Então a gente começa — piscou.

—  Vou te esperar lá embaixo – America disse saindo do quarto.

— Estou indo... – falei, e Justin veio até mim, e me segurou pela cintura. 

— Skylar... – ele sussurrou, rouco.

— Olha, ele sabe meu nome, já estava pensando que meu nome era Vadia, de tanto que você me chama assim — sorri, esbarrando nossas bocas.

— Skylar é seu segundo nome – ele mordeu a lateral do meu rosto e eu fiquei bamba.

Droga.

– Nenhuma mulher vem aqui, me excita e sai como se nada tivesse acontecido - desceu os beijos a borda dos meus peitos.

Senti o sinal entre minhas pernas.

— Para tudo tem uma primeira vez – sorri desorientada – Chama a Piper, que ela termina o serviço.

— Ciúmes? Acha que a America não me contou que você era louca comigo? – se gabou.

— Justin, seu ego devia abaixar um pouco, porque você não é nem o dedo do pé dos caras que eu fico – sorri sínica — Se eu quisesse te pegar em qualquer outra festa, eu já teria feito isso. Você não significa nada pra mim. – mandei uma piscadela pra ele e sai do quarto, corri e desci as escadas com certa pressa.

Eu sentia que ele estava vindo feito uma fera atrás de mim.

— Vamos America, eu esquentei a fera – ela arregalou os olhos e saímos com pressa.

— SKYLAR – ouvi seu grito.

— VAI AMERICA! – gritei rindo e ela colocou o cinto, e eu dei partida no carro.

Agora Bieber vai querer me provar ao contrário a todo custo. Me matar vai ser a última coisa que ele faria, ele vai querer me devorar, muito bem devorado.

Homem era a mesma coisa, se você faz tudo que ele quer, ele acha que é seu dono, agora se você se mostrar superior, ele te encara como o objetivo de vida pra ele. Era isso que eu sempre fazia com os caras que eu queria ficar, eu maltratava, provocava e todos eles ficavam a mercê de mim, Bieber agora era meu próximo alvo.


Notas Finais


— O que acharam?
♡ Até o próximo.

8 comentários

  1. Eu estou amando o rumo da história.por favor, continua logo. Bj

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  2. Tá muito bom continua logo tô ansiosa😘

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  3. quero mais plamrdds,esse versao.ta muito melhor scrr
    posta hoje nunca te pedi nada

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  4. QUE FANFIC MARAVILHOSAAAA, JA ENTROU PRA LISTINHA DE FAVS, que capítulos são esses? Já começou pegando fogo desde o primeiro, sem enrolação gosto assim!!!! Você escreve bem demais! Por favor continua.

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  5. "Homem ten que maltratar" boa dica
    Capítulo MARA
    Bjs

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