Capitulo 16 - Escolha Perfeita

Notas do Autor

Boa leitura!

Capítulo 16 - Despedida

Justin Bieber Point Of View

Eu não consegui pegar no sono, eu estava no corredor sentado em um banco qualquer perto da parede, pensando na minha vida que agora estava destruída, por minha causa, a Tiffany me pegou de surpresa, eu nunca, jamais, trairia a Rebecka depois de tudo que fiz para tê-la para mim.

Por que eu fui naquele maldito ginásio? Eu sei. que eu errei indo sem avisar a ela, mas poxa, se eu falasse ela não deixaria eu ir, e a Tiffany disse que era importante, pensei que ela pudesse estar grávida. Não passou pela minha cabeça que aquela puta faria isso na frente da Becky.

Comecei a andar sozinho, naquela escola escura, nenhum pouco preocupado se algum monitor me pegasse fora da cama, eu me sentia perdido, pensei em pedir ajuda para meu pai, ligar e contar tudo, mas pelo meu histórico de mentiras e brigas com Rebecka, eu duvido muito que ele acreditaria, pensaria que era mais um plano idiota para nos tirar daqui.

Naquele escuro eu esbarrei em alguém.

- Ai, olha pra onde você anda – aquela voz doce ecoou por todo meu corpo e eu sorri.

Acho que tenho um anjo com dó de mim, pois agora sei que tem alguém no céu me dando uma chance.

- No escuro eu não enxergo, mas se você é morcego, babe, eu não posso fazer nada - falei soltando uma risada e a senti paralisar, deixando escapar uma monossílaba.

- Você não vai parar de me seguir? – perguntou tentando sair, a segurei, e percebi que minhas mãos pousaram em sua bunda.

- Eu não estava atrás de você.

- Então, me deixe passar e vai pro quarto da tua namorada – falou tentando se soltar.

Não podia enxergá-la muito bem, mas podia sentir que ela estava tensa e querendo chorar.

- Então, vamos para seu quarto – provoquei.

- Justin, acabou, tudo bem? Chega! Isso é errado e não era pra ter acontecido, esquece que um dia eu amei você e que nós tivemos algo, isso foi pra perceber que não somos como pensávamos – meus olhos marejaram.

- Não acabou, nossa historia ainda nem começou direito, por que você não acredita em mim? Eu te amo, você me ama. – ela me interrompeu.

- Amava – corrigiu.

- Não mente, não pra mim, eu posso sentir seu coração bater forte só com minha aproximação, você fica louca quando me ver, você não vive sem mim, Becky – falei segurando sua cintura próximo de mim – Volta pra mim – sussurrei. Ela logo prendeu a respiração, só demonstrando que estava sim, tensa com minha presença.

- Para de sorrir – falou brava.

- Como sabe que estou sorrindo? – perguntei.

- Te conheço – respondeu.

- Me ama – corrigi.

- Não ilude Bieber, eu quero fazer você sofrer, porque eu estou sofrendo o dobro, você não viu a cena, você era a cena, você não sabe como esta meu coração, Justin – ela deixou uma lágrima escorrer, ela fungou.

- Como faço para reconquistar seu coração? Tirar essa dor do nosso peito? – falei aproximando nossos lábios – Estou ligado a você, até nos meus sonhos eu te vejo, volta pra mim – encostei nossos narizes e fechei os olhos.

- Como cura essa sua obsessão por mim? – respondeu

- Isso é amor, se chama amor, sua alma está comigo, por favor, vem buscar - peguei seu rosto e sequei suas lágrimas.

- Não posso, eu estou indo embora  - falou e se afastou de mim.

- Eu vou te buscar – falei sério.

- Não vai, você sabe disso.

- Vou sim, eu vou aonde for para te buscar, você vai voltar pra mim  e para essa droga de escola – disse tentando a pegar de novo, mas ela não deixou.

- Justin, eu te amo, eu te amo com todo meu coração, mas eu acho que a gente tinha que parar e pensar... Um tempo, eu vou mudar por um tempo, e eu perdi toda confiança em você, desde o começo eu te falava que eu tinha ciúmes, além do com de me machucar, e no final olha o que deu? – ela e afastou mais – Até amanha – ela saiu correndo não esperou eu falar.

Chutei algo que estava ali e ouvi o barulho dele rolando as escadas, voltei para o meu quarto para tentar dormir de vez, pelo menos, ela ainda me ama, sei que eu já sabia, mas ouvir da boca dela era tudo que eu precisava.

Rebecka Ross Point of View

Minha vontade foi de ter o beijado até minha boca não aguentar mais, mas meu orgulho não deixava, ele podia não ter tido culpa, mas eu sinto que ele faria isso novamente, eu tentei confiar, suas palavras doeram meu coração.

Entrei no meu quarto e vi que as meninas estavam dormindo, provavelmente elas estavam com raiva de mim, tratei Melly super mal hoje e tinha tempo que nem conversava com Ceci, e amanhã eu teria que ir embora, então vou me desculpar antes que seja tarde também.

Adormeci.

[...]

Meu celular despertou, e eu levantei, hoje eu não iria a aula, porque tinha que despedir, arrumar minhas coisas, meu pai deve estar chegando.

- Rebecka? – ouvi sua voz assim que pensei nele.

- Entra pai – falei com tédio.

- Não acredito que você anda fazendo essas coisas, onde está a menina descente que eu criei? Por acaso você é de periferia, Rebecka?– ele entrou gritando.

- Por acaso você sabe da historia? – rebati.

- Sei o suficiente para saber que foi castigada e transferida para uma escola que te aguente. Sabe a reputação que você está tendo nos Estados Unidos? De DOIDAA! -  esbravejou, completamente nervoso.

- VOCE SÓ PROCUPA COM ESSA PORRA DE EMPRESA, COMIGO MESMO VOCE NÃO TA NEM AI, VOU TE DECEPICIONAR ATÉ FALAR QUE CHEGA, POR QUE EU QUERO MESMO É QUE VOCE SE FODA – senti meu rosto arder no mesmo momento, ele havia me dado um tapa

- NUNCA MAIS ALTERE A VOZ COMIGO GAROTA, EU TE AMO COM TODO MEU CORAÇAO E ISSO TUDO É POR VOCE! VOCE ACHA QUE VOCE TEM TUDO QUE TEM, POR QUE? - chegou mais perto e eu recuei - POR QUE EU TENHO AQUELA EMPRESA QUE SERÁ TODA SUA UM DIA, VOCE ACHA QUE EU NÃO QUERO VOCE COMO A MELHOR EMPRESÁRIA DESSE MUNDO? – eu apenas abaixei a cabeça – arruma suas coisas rápido e despede de quem for, que você tem que sair daqui antes do almoço – ele saiu do quarto e fiz o que ele pediu.

Depois que minhas coisas já estavam tudo no carro, fui até a porta da sala dos meninos. Aula de química. Cheguei na porta da sala com a monitora e ela explicou ao professor que eu iria me despedir, e ele liberou todos para virem, inclusive Justin.

- Não acredito que você vai mesmo – Ryan me abraçou forte – eu vim por causa de você.

- Me ame menos Ry – brinquei.

- Tem como? – ele beijou minha bochecha.

- Vou sentir sua falta, amiga- Ceci me abraçou.

- Nos últimos dias não conversei muito com você, mas você sabe que você é importante pra mim, não sabe? – ela sorriu e me abraçou novamente.

- Você também é importante.

- PEQUENA – Chris me abraçou me tirando do chão – Vou morrer de saudades.

- Não morre, quando eu voltar quero te ver  - eles riram  - também vou sentir saudades.

- Olha...- chegou o Chaz – Eu tenho tudo esquematizado já - disse entre dentes e todos aproximaram para escutar - a gente mata a diretora – ele falava baixo, mexendo a mão de uma forma engraçada – ai seqüestramos teu pai, e você foge, ai depois a gente solta ele, e ele vai te caçar, ai você volta pra cá, fechou? – ele fez sinal pra mim bater na mão dele e eu comecei a rir e todos ali estavam rindo também - Quero todo mundo em posição a meu sinal - encarou todos.

Ele é muito palhaço

- CHAZ, IDIOTA, PARA! – gargalhamos.

- Melly? – a chamei  e ela me olhou séria – Me desculpa? – ela demorou um pouco, mas abriu um sorriso e me abraçou forte.

- Não se esquece de mim – ela falou quase chorando. Senti um nó na minha garganta se formar.

- Eu te amo, garota – falei a apertando mais forte.

- Eu também te amo – ela respondeu.

- Ah amor para com isso, que melação – Ryan resmungou.

 E todos gritaram rindo.

- ASSUMIRAM FINALMENTE! – falei e todos riram e Melly ficou com vergonha – cuida do meu irmãozinho - olhei para eles.

- Pode deixar – ela respondeu.

- Então gente, por que nós não vamos ali beber água, me falaram uma vez que ela é mágica – Chaz falou e todos se entreolharam.

- Não... não, por favor... – já era tarde. Justin eu estava encostado na parede olhando toda a cena desde o inicio.

- JUÍZO – Chaz falou se virando e o pessoal saiu junto com ele.

- Não mereço nem um abraço? – Justin disse vindo lentamente até mim, seu rosto estava inchado, assim como eu.

- Não – falei séria

- Então pode ir – ele falou apontando para porta.

- Adeus – dei as costas indo em direção a porta.

 E Senti ele me puxar e me beijar, eu queria sair, mas uma parte de mim não me deixava escapar daqueles  braços, eu não fazia idéia de quando eu o veria novamente, nossas línguas estavam dançando em uma perfeita sincronia, até ,minhas lagrimas não aguentaram e começaram a cair.

- Isso não foi uma despedida – ele falou e eu podia sentir sua respiração.

- Foi sim – me desfiz de seus braços, corri para fora da escola, entrei no carro que me esperava, assim que fechei a porta, meu coração explodiu dentro de mim.

Minha vida acabou.