Capitulo 15 - Escolha Perfeita

Notas do Autor

Boa leitura!

Capítulo 15 - Já era, Bieber.

Rebecka Ross Point Of View

- Rebecka, não é nada disso que você esta pensando...– eu o interrompi.

- Eu não quero saber, eu não quero saber de nada! - disse eu com um tom acima do normal - você eu nunca mais quero saber - olhei para Bieber - agora você... - fitei a vagabunda - vai aprender a não mexer comigo mais – fui até ela e segurei pelos cabelos, senti o ódio me cegar, eu não percebia onde eu acertava, só conseguia ouvir os gritos dela toda vez que minha mão encostava.

- Para, se acalma, se acalma, Becky! – Justin me pegou pela cintura e me arrastou para longe dela.

- Não fala meu nome! E não encosta em mim! – gritei.

- O que está acontecendo aqui? - ouvimos uma voz de autoridade.

Olhamos para trás e Magali estava coberta por um roupão de dormir, e um óculos na cara, ficou claro que a acordamos com os gritos.

- Senhora Magali, essa garota me espancou toda – Tiffany disse se fazendo de vitima, com a boca sangrando.

Eu estava sem remorso, eu podia ter machucado mais.

- Meu Deus, garota! - exclamou preocupada, foi até Tiffany - O que você fez com sua colega? - olhou para mim perplexa.

- Colega o caralho! Essa garota não é nada minha! – me exaltei novamente.

- Vai.para.minha.sala.agora –  disse pausadamente - em seguida, levou a vadia pra enfermaria.

Ficamos só eu e Justin no ginásio, olhei para o local da cena e me lembrei novamente em minha mente, senti vontade de arrancar meus olhos, e as lágrimas acabaram me traindo, e descendo em seguida. Eu não conseguiria olhar para Justin nunca mais, dei as costas e fui andando depressa.

- Rebecka, espera! – Justin disse puxando meu braço e na mesma hora dei um tapa tão forte em seu rosto que até minha mão doeu.

- Vou fazer você se arrepender disso – disse serena.

- Me deixa explicar pelo amor de Deus – ele começou a chorar com a mão no rosto.

- Você não tem essa chance mais, pode chorar o tanto que for - cheguei ainda mais próxima dele, segurando minhas lágrimas, pois Bieber não me veria mais chorar - Eu odeio você - Me virei para sair e ele me puxou novamente.

- Você não me odeia, você me ama – disse, fungando.

- Eu amava.

- Não, não fala isso, Becky - ele estava aos prantos - você chegou na hora que ela me beijou  – o interrompi.

- Eu cheguei na hora que você correspondeu.

- Você chegou na hora que eu fui pego de surpresa com um beijo dela, na verdade eu nem sei, por quê, você está aqui, porque ela me enviou um bilhete falando para eu vim sozinho - ele fez uma expressão confusa -  ela combinou tudo isso, por favor, acredite. – gargalhei.

- E você não me avisou? Não falou nada comigo, veio escondido? Não sabe nem mentir - esbravejei - Eu também recebi um bilhete, mas o que importa? Já aconteceu. Acabou a gente e acabou essa conversa.

sai dali correndo antes que ele pudesse falar mais alguma coisa, e confundir meus julgamentos.

Sendo sincera comigo mesma, eu nunca amei ninguém, Justin foi meu primeiro e último amor, eu nunca mais queria ser fragilizada pelos sentimentos como fui abalada dessa vez. A dor que eu estava sentindo em meu peito, estava me arrebentando por dentro, parecia dor física, me segurando para não quebrar tudo em minha frente e gritar, berrar para ver se saia o ódio de dentro. Me encostei em uma parede e me agachei em prantos, eu queria morrer para não sentir mais isso, depois de tudo... Ele me tocou, disse que me amava.

 

- Rebecka! – ouvi a voz de Ryan – Becky, o que aconteceu? Eu estava atrás do Justin e encontrei você aqui. O que aconteceu?

- Acabou – saiu um sussurro da minha boca.

- Acabou, o que? – pegou meu queixo.

- O que nunca era para ter começado, eu sabia que eu me machucaria com isso, Ryan, ele acabou comigo – o abracei desesperadamente.

- O que ele fez? Não acredito que ele vacilou com você.

- Ele me destruiu, Ryan – eu vi Magali chegar com uma cara nada boa para mim.

- Vem vamos para minha sala – ela disse autoritária - Agora!

- O que, como assim? Não vê o estado dela? – Ryan tomou a frente, me defendendo.

- Já viu o estado de Tiffany? – Magali rebateu

- Você nem deve saber da historia – meu amigo emendou.

- Já soube o suficiente – Magali falou e me puxou pelo braço para ir com ela.

Chegando dentro da sala, eu me sentei na cadeira enfrente a sua, sinceramente meus olhos estavam com visão turva devido ao choro, eu não agüentava mais esse lugar, o que eu estava vivendo, esse relacionamento, eu acabaria entrando em depressão.

- Agora quero ouvir sua versão – ela disse aparentemente calma.

- Não tenho nada para falar, fala rápido que estou expulsa que eu arrumo minhas coisas e sumo daqui.

- Primeiro vou ouvir sua historia, então comece a contar – ela cruzou os braços, paciente.

- Eu recebi um bilhete escrito para ir ao ginásio as nove horas, que não era para não falar com ninguém. - suspirei - quando cheguei lá,  Justin estava na arquibancada com Tiffany em seu colo, o beijando. Você sabia que estávamos juntos, e ela também sabia.

- Isso foi motivo para você fazer aquilo com ela? - questionou.

- Não claro que não - sorri sarcástica - você ver o garoto que você ama com uma vadia, que tenta roubar ele de você a cada segundo, não é motivo não - ironizei- É caso de aplausos. Eu amei! Não viu que bati nela por felicidade?

- Primeiro, namoro não é permitido aqui nessa Instituição. Segundo, era para você esta na cama. Terceiro, bater em aluno é caso de castigo, mas a proporção que você tomou, é caso de expulsão. Não tem outra escolha.  Ademais, eu não queria isso, mas você sabia das regras e sabe para onde iria. Eu cumpro tudo que eu digo, eu prometi para seu pai que cuidaria de você, então você como castigo, vai para a escolha interna da Alemanha por um tempo indeterminado, quando eu souber de coisas produtivas sobre você, eu lhe busco pessoalmente.

- E a Tiffany como sempre sai imune? – falei não acreditando.

- Ela e Justin Bieber serão castigados.

- Claro... Juntos...Coloca eles dentro de um quarto que o castigo vai sai melhor ainda, sabia? Sai até um bebe.

- Olha seu respeito Rebecka! Seus pais mandaram vocês para cá para se entenderem, não para transformar em um amor de adolescente.

Ela não me conhecia. muito menos conhecia Justin. Ela não sabia de porra nenhuma.

- Eu não quero ser grosseira a ponto de você me expulsar dessa sala, devido a quantidade de merda que está pra sair da minha boca, então adianta meu lado, porque eu só quero sumir.

-  Você vai para Alemanha, sexta feira, então tem tempo para organizar suas coisas, se despedir - disse, a vaca.

- E eu volto? – perguntei, sentindo meu peito tremer de medo.

- Se você demonstrar que mudou, e que é uma garota madura suficiente para perceber que o que você fez é errado, você volta – falou e eu fechei a cara. Se é que era possível fechar ainda mais.

- Posso ir?

- Sim, amanhã vou conversar com seu pai – assenti e sumi daquela sala.

Eu me sentia tão estúpida, por saber que comecei a amar um cara, que não valia a pena, por que ele fez isso, droga? As lagrimas voltaram.

- Becky – ouvi uma voz feminina.

- Não quero conversar, Melly – passei por ela.

- Espera! Eu já sei de tudo, Ryan veio até mim. Becky, você precisa ver o Justin, ele vai acabar se matando, ele está péssimo – ela falou

- Por mim que se mata, porque se ele não fizer isso, eu mesma faço – sai de perto dela.

- Becky, para com isso. Você não sabe o que aconteceu, você um dia vai se arrepender disso. Conversa com ele agora, ou eu e Ryan vamos tomar uma decisão sem seu consentimento.Vai até o Justin agora – sua expressão havia seriedade.

- Ele fez a merda, se ele quiser, que venha até mim – trinquei os dentes e me fui para meu quarto me trancar lá.

Chegando na porta ouvi vozes vindo, fiquei com medo de ser o Justin, então entrei com pressa.

Entrei e dei de cara com a miragem em minha frente, meu coração bateu forte, meus olhos encheram de mais lágrimas, eu senti um ódio por ver aquele par de  olhos cor de mel. Eu me sentia com ódio por amá-lo tanto.

- Sai daqui - disse eu, firme.

- Não até você me ouvir – deu um passo a frente.

- Eu não quero te ouvir.

- Mas é preciso! - esbravejou, sem paciência - você acha que eu queria fazer aquilo? Aquela é louca, obcecada! Você acha que depois de tanto que lutei para ter você comigo, eu ia te trair com uma vadia? – seus olhos estavam muito vermelhos e inchados.

Mas eu não tinha dó.

- Justin, eu não sei de nada, você nunca pareceu gostar de mim, os anos se passaram e você só me tratava mal, agora que chegamos aqui, você veio com essa que nunca me esqueceu, talvez isso seja uma vingança que você quer fazer comigo pelo o que aconteceu aquela vez, mas eu não me importo mais. Por mim que você come quem você quiser, fique com quem quiser, mas um dia você vai sentir na sua pele o que você faz com as pessoas, você não tem coração, você nunca vai aprender o que amar de verdade, e quero que se lembre bem dessa cena, que você acabou com o coração da garota que você fez te amar.

- Eu te amo, garota. A Tiffany que me beijou! - exclamou - Eu não tive culpa. Você viu, viu que eu fiquei parado sem fazer nada, eu não tinha opção, eu só quero você e mais ninguém, eu sempre te amei, acredita me mim, Rebecka... Por favor. – as lagrimas dele caíram.

- Podia ter a tirado de cima de você, podia ter me falado que ia ao ginásio, não era nem para você ter ido, já era no horário de recolhimento, você fez tudo errado! Você sabe como eu estou me sentindo? – falei batendo em meu peito

- Você sabe como eu to me sentindo? Amor... – o interrompi.

- Não me chame assim! – gritei

- Becky, eu vou reparar tudo isso, por favor, me desculpa?

- Não importa mais - sentei na minha cama - eu estou indo embora, não quero saber de você, não quero saber de nada, eu tinha que ter ficado com o Zayn, escolher você foi um erro.

Justin Bieber Point Of View

Eu não tive culpa, aquela vagabunda me beijou bem na hora que sentiu passos se aproximando do ginásio, ela me empurrou com tudo na hora que falei que ia sair dali, por que eu tinha uma garota e a amava. Tudo aconteceu tão rápido...

- Como assim embora? Você não vai a lugar algum!

- A Diretora tem palavra aqui, Justin, você não - o olhei dentro dos olhos - sua namoradinha foi fazer de coitada machucada, e agora eu estou indo, indo para bem longe de você, o que eu acho que seria a melhor coisa no momento.

- Seus atos estão sempre te prejudicando – falei.

- Você quer vim falar de atos comigo, Justin? Você é o que mais faz merda nisso tudo, e você quer me dar lição de moral? EU NEM SEI O QUE VOCE AINDA ESTA FAZENDO AQUI, ACABOU JUSTIN! – gritou apontando para porta.

Sai em silêncio, limpei meu rosto por uma última vez, mas quando atravessei aquela porta elas caíram novamente, as lágrimas, eu queria quebrar tudo, matar todos.

POR QUE ISSO FOI ACONTECER CARALHO?

Entrei no meu quarto e Chaz, Chris e Ryan estavam parados com braços cruzados, sérios.

- IDIOTA! – Ryan gritou, eu apenas fechei os olhos.

- Eu te avisei antes de sair daqui Justin, eu falei com você que era para abrir teu olho que a Tiffany não prestava. Agora se estrepou! Minha amiga ta lá, foi mandada para Alemanha e agora? – Chris me empurrou.

- EU NÃO TIVE CARALHO, AQUELA VADIA QUE ME BEIJOU QUANDO A REBECKA CHEGOU O QUE EU  PODIA FAZER?

- NÃO TIVESSE IDO - Chaz falou bravo.

- Justin, você sabe o quanto você lutou para ter a Becky, agora você sabe que o orgulho dela nunca mais vai te aceitar, não sabe? – foi a vez de Ryan.

- Ela me ama, ela vai pensar, ela vai voltar pra mim – falei decidido.

- Só que não, Bieber - Chris disse.

- Cala boca vocês, não sabem de nada – falei passando a mão em meus cabelos.

-  Sabemos de tudo – Chaz falou

- Justin, você tem até sexta para vocês pelo o menos voltarem a se falar, porque ela vai embora, ela vai estudar na mesma escola que Zayn, então, você perdeu a Becky. Você querendo ou não, eu sou seu melhor amigo, mas ela é minha amiga também,  eu estou puto com você, machucando ela direto com suas atitudes, então agora vem a parte da conseqüências que elas trazem a você!

- Ela me ama - garanti. Eu não podia pensar na possibilidade de não ter Rebecka novamente.

- Amava – Chaz falou.

- ELA ME AMA – gritei – E ELA VAI VOLTAR PRA MIM.

Nem que eu vou para essa porra de Alemanha buscar a mulher que eu amo.

Notas Finais

Parece que essa reescrita não acaba nunca, que canseira kkkkkkk